Raynne Mauren, a Roraimense que Viralizou Contando as Vezes que Empreendeu (e Quebrou)
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VRR News
25/07/2025 13h13
Boa Vista (RR) – Se persistência fosse medida em tentativas de abrir empresa, Raynne Mauren estaria milionária. A roraimense virou assunto nas redes sociais depois de postar um vídeo sincero, divertido e, ao mesmo tempo, inspirador, listando todos os empreendimentos que já tentou abrir e que não deram certo. A sinceridade e o bom humor com que ela conta sua saga conquistaram a internet.
Segundo Raynne, ela “já tentou de tudo”, e o mais curioso é que cada nova ideia vinha acompanhada da certeza: agora a riqueza vem. Mas o desfecho quase sempre era o mesmo: encerramento precoce.
Tudo começou com a venda de frutas. Ela investiu, fez até curso e deu um nome todo criativo: Chocoloco. A expectativa era grande, mas o resultado… bom, parte das frutas ela mesma comeu, outra parte a família deu fim, e não sobrou nem pra pagar o material. “E aí acabou a empresa”, conta ela, com a naturalidade de quem já superou.
Não satisfeita, Raynne foi para o centro de brigadeiro. Vendeu para uma pessoa e nunca mais ninguém pediu. “Acabou a empresa”, ela repete, quase como um bordão.
Veio então o sonho da moda. Raynne foi para Fortaleza comprar roupas. “Roupa dá dinheiro, pensei, agora a riqueza vem”, diz. Comprou um monte. Quando chegou em casa, para a própria surpresa, a maioria das peças só servia nela mesma. As que serviam em outras pessoas, ela vendeu alguns e outros não pagaram. E o estoque acabou antes que o negócio engatasse.
Depois vieram os laços de cabelo. Ela produziu vários, presenteou a sobrinha recém-nascida, mas… “ninguém mais comprou”. Resultado: acabou a empresa.
Teve também o famoso dindin alcoólico, uma ousada tentativa de vender geladinhos com teor etílico só para adultos. Começou bem, vendeu tudo em um dia. Mas no outro, o pneu da moto que usava para entrega furou. Todo o dinheiro foi usado para consertar o transporte. “Aí acabou a empresa porque não deu pra comprar material de novo”, contou.
Tentou ainda vender sorvete em casa. Estava tudo indo bem, até que aconteceu um apagão. O freezer desligou, o sorvete derreteu e, adivinha… acabou a empresa.
A última tentativa foi com bolos caseiros confeitados. Vendeu alguns, o último ninguém comprou ela mesma comeu. E sim: acabou a empresa.
Mesmo com tantas tentativas frustradas, o carisma e a forma espontânea com que Raynne narra cada episódio mostram que ela tem algo que nenhum negócio pode comprar: autenticidade. E talvez seja exatamente isso o que faltava para ela encontrar seu verdadeiro sucesso —mque pode muito bem vir agora com a própria internet.
Nas redes, o público já abraçou a empreendedora raiz que nunca desistiu. Com milhares de visualizações, comentários e compartilhamentos, Raynne virou símbolo do “tente quantas vezes for preciso”.
Porque se tem uma coisa que essa roraimense tem de sobra, é história pra contar. E meme pronto pra virar manchete.